A TV E SUA INFLUÊNCIA MUNDANA EM NOSSAS CASAS.
Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim (Sl 101.3).
Amados em Cristo; inicio mais um comentário, que com toda certeza tem relação com nossos hábitos pessoais diários – ASSISTIR TV.
Queridos, já vou logo avisando que não sou nenhum “santinho do pau-oco” e que assisto TV sim – com moderações é claro (muitos por aí esbravejam nos púlpitos, cantam em congressos e protestam publicamente contra os irmãos que assistem TV; mas, como aqueles sacerdotes da visão de Ezequiel 8.5-12 – em suas câmaras - i.e casas - também tem a sua bela TV).
Deixemos a hipocrisia e o fingimento pra quem quer ser fariseu moderno. Ultimamente tenho pensado e considerado que preciso reduzir ainda mais o tempo que tenho gasto assistindo TV. Não estou propondo nenhuma alienação; estou dizendo que precisamos customizar a nossa programação e controlar o conteúdo, o tempo e o que de fato precisamos ver na TV. Eu vou começar a fazer a minha parte e espero que você também faça a sua!
Meu objetivo na apresentação sucinta desta exposição não é a de conduzir ninguém a extremos religiosos ou muito menos ao legalismo supostamente cristão. O propósito é o mesmo de todos os meus tópicos: contribuir, retratar realidades do cotidiano cristão e despertar o povo de Deus para viver em harmonia com as Escrituras Sagradas e a perfeita vontade de Deus.
DEFININDO: O QUE É MÍDIA?
Achei interessante nesta introdução, lhe informar basicamente o que significa e é mídia. Segundo o Aurélio: "mídia" vem do inglês (mass) media, 'meios de comunicação (de massa)'; o inglês media, por sua vez, advém do neutro plural do latim medium, 'meio', 'centro'; é a forma substantiva do adjetivo latino medius, a um, 'que está no meio', inicialmente usado na acepção geral de 'meio', 'meio termo'.
"Mídia" significa "o conjunto dos meios de comunicação, e que inclui, indistintamente, diferentes veículos, recursos e técnicas, como, p. ex., jornal, rádio, televisão, cinema, outdoor, página impressa, propaganda, mala-direta, balão inflável, anúncio em site da Internet, etc. "Mídia" significa também "O conjunto de meios de comunicação selecionados para a veiculação de mensagem ou de campanha publicitária."
A TV COMO O PRINCIPAL MEIO DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR AS MASSAS – É NISSO QUE AS GRANDES CORPORAÇÕES INVESTEM.
O número de aparelhos de televisão aumentou drasticamente. Segundo uma estimativa de 1998, das 92,6% das moradias com energia elétrica no país possui aparelhos de TV dos quais 82,4% são em cores. Aumentou também o número de residências com mais de um aparelho de TV: 85% das classes A e B têm dois ou mais aparelhos em casa, além de videocassete e TV a cabo. Na classe C, o índice de lares com TV subiu para 47% (contra 25% antes do Real); este índice passou de 3% para 8% nas classes D e E juntas. Juntamente com isto, aumentou também a produção dos chamados "programas de baixo nível". Entretanto, é curioso constatar que a adesão da população a estes programas não é um fenômeno localizado, centrado nas classes menos favorecidas e típicas da realidade brasileira. Em países desenvolvidos, naturalmente dentro de suas realidades - por exemplo o Japão dito "o pais da classe média por excelência" ou ainda a França onde o estudo secundário é invejável - observa-se um elevado índice de audiência dos programas populares, o que sugere que a qualidade da programação não é um reflexo do grau de instrução ou do nível sócio-econômico da população. Isto parece confirmar uma das leis básicas da teoria da informação: "quanto maior a audiência, menor a taxa de informação da mensagem veiculada, o que significa menor qualidade dessa mensagem". Mais uma vez, a velha tese parece confirmar-se: a televisão foi feita para o divertimento e não para espelhar, e menos ainda para fazer que se reflita, sobre o contexto sócio-político de uma nação.
A TV COMERCIAL ALIADA AS EXPECTATIVAS DO POVO: PUBLICIDADE QUE VISA O SEU DINHEIRO.
"...não é do Pai, mas do mundo." (I Jo 2:16)
Se do lado investidor da publicidade televisiva existe toda uma aposta em alavancar vendas, alcançar novos mercados, influenciar consumos e consolidar marcas; em contrapartida, do lado telespectador existem anseios de consumo, interesse em informações diversificadas, busca por distração, necessidade de novidades. Isso tudo gera a plataforma para a criação de programas de auditório, seriados, novelas, noticiários, filmes, desenhos, programas esportivos e etc.
O interesse maior em assistir TV por parte da população não são os anúncios publicitários (os anúncios na verdade são motivados por conta da grande assistência de determinas grades de programação das emissoras de TV). Na verdade o que o povo e os crentes gostam de assistir e acompanhar são os programas de notícias e entretenimento que as emissoras organizam. É exatamente a partir deste ponto que a TV se tornou em algo mais poderoso e envolvente do que apenas uma ferramenta de marketing para as massas.
A TV NOSSA DE CADA DIA: NÃO TEM ÁGUA GELADA – MAS, QUER ASSISTIR TV?
"Declara-me que é o que tens em casa." (II Rs 4:2)
A TV E A SUA INFLUÊNCIA NEGATIVA SOB A SOCIEDADE:
"Não meterás pois abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim com ela: de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é." (Dt 7:26)
Para estudiosos da comunicação e do comportamento humano, assistir TV demais pode fazer mal a sua saúde e também viciar. No caso, certas funções orgânicas do telespectador, como as faculdades cognitivas ou até as articulações e a postura, é que são prejudicadas. E mais: a TV, tal qual o cigarro e o álcool, podem causar dependência. Assim como o dependente de cocaína tem o impulso de cheirar mais para manter o estado de euforia, o telespectador contumaz sente necessidade de ficar grudado à TV para manter a sensação de relaxamento que o hábito produz. Essa foi a conclusão de um amplo estudo realizado pelos pesquisadores americanos Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, e Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Universidade de Claremont.
Em comentário sobre o assunto, o Dr Dráuzio Varela diz que se submeter a essa explosão de violência exibida na TV pode gerar comportamento agressivo. "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo que envolveu 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e o desenvolvimento de comportamento agressivo.
A TV E SEU MUNDANISMO: AS PROGRAMAÇÕES ANTICRISTÃS.
Desenhos com mensagens subliminares escravizam as mentes de nossas crianças dentro da nossa sala.
O GRANDE AVIVAMENTO DE DEUS AINDA NÃO CHEGOU EM NOSSAS IGREJAS E ALCANÇOU O LUGAR ONDE MORAMOS, PORQUE NÃO TEMOS PERMITIDO QUE O ESPÍRITO SANTO LIMPE NOSSAS PREFERÊNCIAS, SUBJUGUE NOSSA VONTADE A DELE. É PRECISO DEIXAR QUE O CORDEIRO PURIFIQUE-NOS DE NOSSOS PECADOS COM O SEU SANGUE E QUE TAMBÉM EXTINGUAMOS A EXIBIÇÃO DO MAL ATRAVÉS DE PROGRAMAÇÕES ANTI BÍBLICAS QUE ESTÃO SENDO ACOMPANHADAS POR NÓS DE DENTRO DE NOSSAS CASAS ATRAVÉS DA TELEVISÃO (II Co 7.1).
CONCLUSÃO.
"Que comunhão tem a luz com as trevas?" (II Co 6:14)
Links para você se interar melhor acerca das pesquisas sobre os malefícios da televisão:
Televisão demais causa doenças e dependência - https://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2827.shtml
Sílvio Costa é membro da Assembléia de Deus em Guarapari - ES